MODELAGEM DE EXCELÊNCIAS
COMPREENDENDO A CIÊNCIA POR TRÁS DA EXCELÊNCIA
A modelagem é algo natural do ser humano. Somos modeladores pela nossa natureza. Talvez este seja o mais importante – se não o único – instinto do animal racional denominado Ser Humano. Aprendemos a falar e andar modelando nossos pais. Modelamos os amigos, modelamos atores, modelamos todos quanto nos parecem excelentes no que fazem.
Existe um pressuposto na modelagem que norteará todo nosso trabalho: tudo que um ser humano é capaz de realizar, poderá ser modelado.
O que podemos compreender neste pressuposto é que, toda atividade humana é precedida por uma sequência de pensamentos que norteiam as ações bem como de adaptações fisiológicas, que convergem para um resultado específico.
A excelência como produto de qualquer atividade humana, é apenas um resultado das escolhas sequenciais de ações combinados com a disposição fisiológica mais adequada.
Excelência = sequência neurológica de ação + disposição fisiológica coerente
Um resultado excelente possuirá em sua equação, uma sequência lógica e cadenciada de pensamentos que irão nortear a ação propriamente. Logo, a ação, irá exigir uma disposição fisiológica* específica e adequada para o resultado desejado.
Quando o resultado for a Excelência, comprovamos que não havia melhor maneira de sequenciar os pensamentos e que não havia melhor forma de disponibilizar a fisiologia para aquele resultado.
Parece simples. E é. Se não fosse possível complicar. Mas é.
Pensemos numa pessoa esportista campeã absoluta em sua categoria. Podemos comprovar que esta pessoa possui Excelência nos seus resultados pelos campeonatos que ganhou.
Aqui abro aspas para uma explicação: “excelência então, é algo que deve ser possível de ser comprovada e não apenas atribuída, ou seja, não podemos modelar excelência onde ela não exista de fato. Não basta nos julgarmos excelentes em algo. Temos que ter resultados que comprovem esta excelência”.
Esta pessoa, conquistou uma sequência lógica de pensamentos que dirigem as ações fisiológica de tal forma a, repetidamente, atingir excelentes resultados em seu esporte.
Lembrem ou imaginem Ayrton Senna guiando seu “fórmula 1”. Certamente ele tinha uma sequência lógica de como ser vencedor na corrida.
Infelizmente ninguém modelou ele em vida, agora só podemos supor ou intuir, e isto não é Modelagem de Excelências.
Aqui, abro aspas para o segundo pressuposto fundamental da Modelagem de Excelências Humanas: “Modelagem de Excelências Humanas é um processo que se faz com humanos enquanto ainda ativos em campos de atuação, onde são reconhecidamente excelentes”. Quando supomos que Ayrton Senna tinha em sua mente uma sequência de ações a serem realizadas pela fisiologia, criamos uma ideia de “algoritmo vencedor”. Ou seja, se a mente e o corpo agirem segundo este algoritmo, o resultado esperado será sempre o mesmo. No entanto, um terceiro pressuposto entra em atividade. “Um algoritmo de Excelência Humana surtirá excelência no resultado, sempre que o contexto for idêntico”.
Qualquer alteração mínima no contexto de uma situação, exigirá correções rápidas nas ações, para que o resultado seja a excelência.
Isto nos traz um novo pressuposto da modelagem: “a excelência humana está na competência de alterar os algoritmos mentais instantaneamente (ou em milésimas frações de segundos), de acordo com a leitura do contexto imediato, mantendo como objetivo, a preservação da Excelência como resultado”.
Podemos compreender isso, ao lembrar que Ayrton Senna guiava na chuva ou em tempo seco. Em tempo frio ou calor excessivo. Largando em primeiro ou em último. Os contextos nos quais Senna se tornou reconhecidamente excelente, nunca foram os mesmos, no entanto, sua competência em ler o contexto imediato e fazer todas as correções necessárias para se tornar campeão, sempre foram seu diferencial, sua excelência.
Isto prova que a excelência é uma competência posta à prova com êxito. Qualquer que fosse a alteração do contexto, uma série de equações matemáticas cruzando estatísticas, probabilidades e suas próprias competências surgiam e, em milésimas frações de segundo, Senna corrigia suas estratégias, alterava sua disposição neurofisiológica para atender a uma nova escolha, entre as tantas outras que lhe surgiam.
Portanto, a excelência também pode ser considerada como a competência em fazer as melhores escolhas dentre todas disponíveis. Há uma infinidade de variáveis que implicam no resultado desejado. Algumas completamente possíveis de serem previstas, algumas que estão sob o seu controle. No entanto, uma série de outras variáveis imprevistas também podem surgir e tornar tudo completamente diferente do planejado.
Já vimos conforme exemplificado, que a excelência é uma escolha entre todas as escolhas possíveis e que resulta em êxito. Ficou claro que a escolha irá levar em consideração as probabilidades estatísticas e as competências a serem disponibilizadas para se conquistar o objetivo com excelência. Eliciamos alguns pressupostos básicos que reforço abaixo:
Pressupostos da Modelagem de Excelências
- Tudo que um ser humano é capaz de realizar, poderá ser modelado;
- Excelência = sequência neurológica de ação + disposição fisiológica coerente*;
- A excelência como produto de qualquer atividade humana, é apenas um resultado das escolhas sequenciais de ações combinados com a disposição fisiológica mais adequada;
- Excelência é algo que deve ser possível de ser comprovada e não apenas atribuída, ou seja, não podemos modelar excelência onde ela não exista de fato. Não basta nos julgarmos excelentes em algo. Temos que ter resultados que comprovem esta excelência”;
- “Modelagem de Excelências Humanas é um processo que se faz com humanos enquanto ainda ativos em campos de atuação, onde são reconhecidamente excelentes”;
- “Um algoritmo de Excelência Humana surtirá excelência no resultado, sempre que o contexto for idêntico”;
- “A excelência humana está na competência de alterar os algoritmos mentais instantaneamente (ou em milésimas frações de segundos), de acordo com a leitura do contexto imediato, mantendo como objetivo, a preservação da Excelência como resultado”;
- Excelência é uma competência posta à prova com êxito;
- Excelência também pode ser considerada como a competência em fazer as melhores escolhas dentre todas disponíveis;
- A Excelência é uma característica de quem tem o mapa mais completo.
Faremos agora um passeio pelos níveis neurológicos para entendermos um pouco mais sobre aonde a “excelência” se consolida.
Para que relembremos, segue abaixo uma imagem sobre os níveis neurológicos descritos pelo Robert Dilts.
A excelência é tida por alguns estudiosos como um resultado da identidade, ou seja, alguém com o título de “campeão” possui em sua identidade essa excelência diretamente associada. Eu tenho estudado e modelado pessoas excelentes em todas as áreas do conhecimento e competência humana desde 2002 e, pude constatar que isto não é um fato em si. A excelência não necessariamente estará associada à identidade. Quantas pessoas que você conhece, são excelentes em diversas atividades diferentes e que, não possuem em sua identidade uma correlação direta com sua excelência?
Se isto faz sentido, a excelência se fundamenta em algum outro alicerce ou em algum outro nível neurológico. Com estudos com base científica e aprofundada sobre a excelência, pude perceber que a excelência é uma somatória de experiências vividas ou construídas previamente, que lhe permitem manter um banco de dados grande o suficiente para que, no momento exato da leitura do contexto imediato, você possa fazer a melhor escolha entre as possíveis.
Este nível de informação não está disponível na Identidade assim como não está disponível no Ambiente. O ambiente lhe prepara uma série de experiências – próprias e de terceiros – que lhe farão compor dados importantes para decisões futuras em contextos similares. Por isso, uma das características intrínsecas dos “excelentes” é a capacidade de observação e atenção sistêmica. Quanto mais observador e atento uma pessoa é, maior a probabilidade de êxito nas suas ações. Alguns livros atuais atribuem isso a uma competência chamada FOCO ou PRESENÇA PLENA. Embora foco e presença não tenham mesma definição ou etimologia, para o contexto da compreensão da excelência, ambos se equivalem, isto porque não se consegue estar 100% presente se não se tem foco ou, não se pode ter foco não estando em um estado de plena presença. Desta maneira o Ambiente lhe fornece dados e te permite subir para o próximo degrau chamado comportamento.
Já vi também alguns escritores alegarem que excelência é o resultado de um comportamento excelente.
Vamos analisar isso.
Se temos o comportamento como um grau acima do ambiente, pressupomos que o comportamento deve ser relacionado com o ambiente. Melhor para compreender será vermos não como uma pirâmide, mas sim como uma escada de níveis neurológicos, onde o primeiro degrau é o ambiente e assim sucessivamente.
Quem dá pouca atenção ao ambiente, chegará no patamar do comportamento com pouca informação para estruturar seus comportamentos de forma coerente para cada ambiente, mantendo o foco no resultado com excelência.
Lembremos do que vimos a pouco. Excelência é a escolha da melhor opção para o contexto imediato.
Sendo assim, se o ambiente é uma base de dados, e o comportamento é uma série sequencial de ações deliberadas pelo conhecimento prévio, excelência não pode ser nem o ambiente, nem o comportamento.
Neste caso o comportamento é só um resultado de uma escolha entre as tantas outras possíveis, ou seja, o comportamento que empenho é uma escolha, um resultado. O que tornará esse comportamento o mais adequado para o objetivo esperado é onde a excelência se consolida, ao menos no que tange sobre a excelência neste nível – comportamento. A excelência está justamente na “laje” que suporta o nível comportamento. Não é nem o ambiente nem o comportamento em si, é a interface entre ambos. Fiquemos com este dado e damos um passo acima. Vamos para o nível da capacidade.
O que torna a capacidade uma excelência? Quantas pessoas capazes de tantas coisas você conhece e que não possuem excelência na maioria de seus resultados?
A capacidade em si é uma habilidade disponível, porém não necessariamente posta à prova. Capacidade é ter conhecimento prático sobre um tema em questão, no entanto, se não estiver alinhado com o comportamento, não tem resultado algum.
Capacidade não é um resultado de uma escolha tal como o comportamento. Capacidade é habilidade adquirida com treinamento.
Quando falamos sobre a excelência ser uma escolha entre tantas outras e que, é neste momento que avaliamos o contexto imediato, as disposições fisiológicas e as competências disponíveis, estamos afirmando que se não tivermos capacidades adquiridas para tal contexto, nenhuma outra deliberação irá culminar num resultado excelente.
Se eu tenho um banco de dados suficiente sobre o ambiente em questão, se eu tenho disponível diferentes comportamentos possíveis para este contexto e neste ambiente, mas não tenho capacidade para lidar com essa realidade, nenhum resultado surtira como excelente.
Exemplo:
Eu sei que o ambiente onde estou é uma quadra de tênis, que o comportamento a ser assumido é de um tenista e que as ferramentas para este ambiente são de praticantes de tênis, no entanto eu só sei jogar basquete, logicamente que meu resultado como tenista será prejudicado no confronto com o tenista profissional. Assim, a capacidade é um nível que se adquiri tendo o contexto certo, o comportamento adequado e o treino específico. No entanto, onde está consolidada a excelência neste nível?
Assim como nos outros níveis, está na interface entre comportamento e capacidade. A Laje que sustenta a capacidade é o seu próprio nível de excelência. É nesta interface que encontraremos o algoritmo da excelência. Entenda o porquê com o raciocínio que segue.
Um atleta de alta performance com excelentes resultados, explora seu ambiente de forma plena e, com a avaliação do contexto imediato, faz qualquer ajuste nos algoritmos de comportamento, para melhorar sua performance, mantendo como prioridade a excelência no resultado. A capacidade é algo que já tem que estar disponível. Esta é a disposição fisiológica que já foi aqui citada. Não é na hora da luta que se pratica o golpe. Fica evidente que sua capacidade não é sua excelência, mas sim a forma como você se capacitou. O que eu fiz ou, como eu fiz para ter a capacidade que tenho? São através de perguntas assim que iremos extrair os algoritmos do aprendizado da excelência.
Portanto, concluo que a Modelagem de Excelências é a ciência que analisa, extrai e decodifica os algoritmos neurofisiológicos de exemplares que possuem excelência comprovada e os reescreve na forma de processos. Assim, pode-se transferir a excelência de uma pessoa para outra, de uma pessoa para um grupo, de um grupo para uma pessoa ou até, de uma pessoa para ela mesma em áreas diferentes de sua vida.
E aí? Vamos modelar sua excelência?
Um Fraternal Abraço
Wayne Porto Colombo
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