PRESSUPOSTOS DA PNL – #2 SE É POSSÍVEL PARA ALGUÉM É POSSÍVEL PARA MIM

filhos imitam pais

PRESSUPOSTOS DA PNL

#2 – SE UMA PESSOA PODE FAZER ALGO, QUALQUER UM PODE APRENDER A FAZER O MESMO

“A melhor maneira de melhorar o padrão de vida está em melhorar o padrão de pensamentos.” UELL S. ANDERSEN

Este “pressuposto” é ao qual eu mais me dedico. Ele trata primordialmente da ferramenta que originou a PNL, chamada Modelagem de Excelências. A Modelagem de Excelências é a minha identidade na PNL e é também uma obsessão de estimação que crio com todo carinho.
Por ser uma frase resumida de uma ideia muito mais ampla, ela traz alguns possíveis erros implícitos. O mais comum é que a frase acima, pressupõe que se Usain Bolt pode ser incrivelmente veloz, eu poderei ser tão veloz quanto ele se eu o modelar. Isto não é 100% verdade. Mas antes de desconstruir o pressuposto, vamos aos fatos onde ele é inconteste.

PRINCÍPIO DA MODELAGEM

A MODELAGEM DE EXCELÊNCIAS é a base de toda a construção da PNL. Foi avaliando, estudando e “modelando” grandes terapeutas, que Richard W. Bandler, John Grinder e R. Frank Pucelik construíram o que hoje é a PNL.

Vendo os impressionantes resultados que Fritz Perls, Virginia Satir e Milton Erickson conseguiam consistentemente em seus atendimentos, fizeram-se a seguinte pergunta: Qual é a diferença que faz a diferença?

Esta é a máxima da PNL – “qual é a diferença que faz a diferença?”

A partir daí, decidiram decodificar suas formas de conduzir as terapias, para tentar se reproduzir os resultados. A união de um linguista (John Grinder), de um programador de computadores (Richard Wayne Bandler) e de um psicólogo (Robert Frank Pucelik) Na mosca! Criaram assim, a técnica científica da Modelagem de Excelências, que se tornou precisa e matematicamente reprodutível. Passou posteriormente por processos de revisões e modificações que a tornaram ainda mais poderosa, sendo David Gordon, Robert B. Dilts, Wyatt Woodsmall e L. Michael Hall grandes nomes deste processo. A Modelagem ainda passa por atualizações constantes e é indiscutivelmente a mais rápida e eficiente forma de melhorar suas performances.

VOCÊ E EU PODEMOS FAZER.

Toda experiência humana tem uma estrutura que pode ser decodificada, passo-a-passo.
Estes são os “algoritmos neurofisiológicos” associados ao sucesso (ou não) de uma experiência subjetiva.

Estes algoritmos pessoais do sucesso, podem ser transferidos a outras pessoas por meio de um treinamento, embora exijam constante aperfeiçoamento.

A ideia da Modelagem de Excelências não é construir clones, antes sim, permitir que pessoas consigam melhorar suas performances de maneira rápida e efetiva.

Fazemos isso decodificando processos neurofisiológicos, crenças, evidências, emoções, analogias dentre inúmeros outros “códigos fonte” da Excelência. Para isso, é necessário também Excelência na Modelagem.

Ao identificarmos um processo completo de uma experiência humana de sucesso, criamos um mapa sequenciado das etapas mentais e fisiológicas  que tendem a resultar em expressiva melhora de desempenho tendo como pano de fundo as variáveis previstas na modelagem. daí a diante é uma questão de ajustes e constantes treinamentos.

RESUMO

Se algo pode ser feito por alguém, este algo possui uma sequência lógica e cadenciada que, dadas as variáveis previstas, o resultado tende a ser conhecido. Pressupondo que as variáveis possam ser previamente conhecidas e que dentre elas, se aplicarmos uma lógica de ações e pensamentos específicos para o resultado desejado, fica claro que esta “experiência” pode ser mapeada, decodificada e transmitida a outras pessoas.

Vale ressaltar que a Excelência não é medíocre, nem é o que você acha que é. Um padrão de EXCELÊNCIA é algo que, além de você, outras pessoas reconhecem como seu diferencial. A Excelência é uma competência hábil, no mínimo, bem acima da média.

Excelência para quem a tem, é algo tão natural, que sozinhos não sabem reconhecer quais são os “algoritmos” que os levam constantemente ao sucesso.

FAÇA UM TESTE!

Modelando alguém

Procure alguém que tenha alguma competência hábil acima da média, e que seja algo que você gostaria de ter ou aperfeiçoar.
Pergunte nesta sequência:

1- quais evidências você usa para saber que está no caminho certo?

2- o que o habilita a conseguir consistentemente bons resultados nesta área?

3- o que o motiva consistentemente a persistir, criando novas estratégias para manter o foco no objetivo formulado?

Você se surpreenderá com as respostas!

Tentando “desconstruir” o Pressuposto #2 – “Se é possível para alguém é possível para todos”

Na verdade esta frase representa o resumo de uma ideia mais ampla. É bem óbvio que podemos aprender tudo que com afinco nos dedicarmos.

No entanto, eu, com 1,69m de altura, tendo um biotipo endomorfo, tenho imensa desvantagem na natação quando competindo com um ectomorfo. Não há modelagem no mundo que mude essa realidade.  Não adianta eu com pernas curtas querer correr mais que Usain Bolt.

Em ambos os casos, eu consigo melhorar minha performance mas não consigo superar os modelos. Aqui muitos chatos dirão – isso é crença limitante tua. Estes não compreenderam o que é modelagem nem o que é crença limitante. E te conto mais – eles são muitos… kkkkk

Um exemplo mais “denso” mas que ajuda a tentar desconstruir o pressuposto, é quando se trata de pessoas com alguma limitação física (alguma deficiência)  que desejam modelar resultados de pessoas sem limitações (sem deficiência). Ainda assim, com bastante ajuste é possível se conseguir melhoras em resultados, de tal maneira que o pressuposto fica validado sempre.

Um Fraternal Abraço
Wayne Porto Colombo

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